Chapter 2

Ja repararam que quando as coisas não andam bem, o tempo teima em não passar?! As coisas estavam indo de mal a pior, a prova disso foi quando ele começou a alisar as pernas da menina, enfiando suas mãos geladas e nojentas por dentro de sua blusa, alcançando seus seios, ele se divertia tanto, como pode ser assim? Como pode ter o sangue tão frio, abusar de alguem?

Ele se abaixou um pouco mais colando sua boca no ouvido de Demi, sua lingua quente entrou em contato com a parte interior de sua orelha, lhe causando arrepios por todo corpo

_ Agora faça tudo que eu mandar mocinha. _Sente-se_ Ele ordenou.
Sua voz grossa e decidida fez a garota atender o pedido, Demi se sentou um pouco desajeitada, sentindo o cretino ainda em seu colo, com as pernas em volta de sua cintura, ela se sentia tão suja, oh deus.
Ele começou a se movimentar sobre o corpo da pequena, simulando uma transa, acho que aquilo o estimulava, porque Demetria começou a sentir sua ereção ficar cada vez mais evidente. Mas  o pior sempre estar por vir.

Em um ato rápido ele retirou a blusa que recobria o corpo frágil de Demi, a deixando com os seios a mostra. Suas mãos ágeis se atreveram a massagea-los.
_Feche os olhos menina
Ela obedeceu, rezando, pedindo a Deus que pelo menos a tirasse dali mentalmente, não queria sentir, só queria que acabasse logo.

O tempo pareceu correr nos minutos enquanto ela rezava, mas foi tudo interrompido quando a menina sentiu algo adentrar com força em sua feminilidade. Uma dor imensa lhe invadiu.
Ela abriu os olhos assustada, estava nua, suas roupas espalhadas pelo mato, ele tambem estava sem suas vestimentas. Sua cara estava numa excitação notável.
Ele começou a se movimentar rápido demais sobre a garotinha, que gritava muito, urrando de dor, tentando se livrar desse homem.

_Calma gostosinha, ja vai passar_ ele sussurrava em meio aos gemidos e suspiros intensos.
Ele apertava o pescoço de Demi com muita força, a sufocando aos poucos, sua outra mão lhe dava tapas, beliscões, socos. A estuprando realmente. A menina ja estava acostumada com isso, mas não com todas essas sensações juntas, estava em seu limite, seu corpo estava fraco, perdendo vagarosamente as forças que lhe restavam para socar o peito do homem.

Seus olhos pesados a foram dando sinais de sonolência, entes fosse.. segundos depois a menina não sentira mais nada, como se entrasse num sono profundo, sem dor, sem choro, sem cheiro de cigarro, agradecera  a Deus por isso, e deixou o tempo agir por si só.


Demi abriu os olhos devagar, tudo estava embaçado, para o seu azar ainda estava escuro. Demi se apoiou aos cotovelhos e sorriu ao perceber que aquele homem não estava mais presente, ligeira felicidade que durou pouco... suas roupas haviam sumido, sua mochila, tudo, a unica coisa que lhe restara era a pulseira em meu pulso. Sentia mais uma lágrima quente rolar pelo seu rosto de porcelana.
Ela sespirou fundo várias e várias vezes criando coragem para levantar, sua cabeça latejava de dor, seu corpo todo dolorido.

Depois de tentar se recompor, ela se sentou cuidadosamente, respeitando a dor imensa em sua região íntima, passou as pontas dos dedos no mesmo local e pelo feixe de luz vindo de um poste iluminando um pouco o lugar pode perceber que sangrava. Entrou em desespero. Não podia voltar pra casa assim.

Demi se levantou atordoada, caminhando ate a pista, poucos carros passavam pelo local. Estava dividida entre a dúvida de voltar pra casa nesse estado e apanhar ainda mais ou pegar uma carona com alguem.

A segunda opção além de perigosa lhe parecia mais tentadora.

Caminhou pelo acostamento por uns cinco minutos, nenhum carro parava para lhe ajudar. Porque será eim? Ah ja sei, deve ser pelo fato dela estar nua no meio da estrada, quem se atreveria a parar?
Ela estava correndo um grande risco atravessando a pista e ficando bem ao meio, por onde os carros iam e voltavam..

Os veículos passavam em alta velocidade, muito proximos a garota, a deixando arrepiada pelo intenso frio da noite.
Atingida por um feixe de luz muito forte no rosto, Demi contraiu os olhos tentando enxergar o que estava em sua frente.

_Menina quer morrer porra? Demi ouviu uma voz masculina rigir, obviamente para ela.
_Belo modo de se vestir princesa _ Ele sussurrou rindo para os amigos que estavam no banco de trás do carro.
_Quanto quer?_Ele perguntou encarando a menina trémula.